segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dirigentes do SIMEPAR e da FENAM participam de mobilização em prol do Saúde + 10 em Curitiba

Foi realizado um ato público na Boca Maldita, sábado, para a coleta de assinaturas para lei de iniciativa popular. Participaram do ato, diversas entidades como o CRMPR, CREFITO, AMP, CTB, etc. 


Entidades da área da saúde, em conjunto com o Deputado Estadual Gilberto Martin e a Comissão de Saúde da ALEP, realizaram ato público para conscientizar a população a aderir ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que destina 10% da receite corrente bruta da União para a saúde. Para se tornar realidade, o PL necessita de 1,5 milhão de assinaturas. A convite do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (SIMEPAR), o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, esteve em Curitiba, somando forças ao movimento. Nesta terça-feira (10), haverá ato nacional do Movimento Saúde +10 em Brasília, em frente ao Congresso.

"A importância desse movimento nos estados é efetivamente para mobilizar a sociedade. Não se trata de somente recolher assinaturas, mas de comprometer os cidadãos no projeto, de forma que eles sintam lutar pelos seus direitos", destacou Ferreira. O diretor de finanças da Federação, Mário Ferrari; o secretário de assuntos jurídicos, Vânio Lisboa e o secretário de direitos humanos, discriminação e gênero da Federação, José Roberto Murisset e o secretário geral do SIMEPAR, Darley Wollmann, também estiveram presentes.

O Paraná ficou responsável por recolher 100 mil assinaturas e até o último sábado já tinha 80.000. Outras cidades do estado também promoveram atividades. O abaixo assinado está próximo de atingir a meta e a porcentagem de repasse representará R$ 30 bilhões por ano. "Além de garantir o investimento, é preciso saber como será utilizado. Uma gestão adequada é essencial para garantir a melhoria da assistência", lembrou o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Alexandre Bley.

O Secretário Municipal de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda, também esteve no ato. 

Visitas a Hospitais

Dois hospitais foram visitados pela comitiva da FENAM. O primeiro foi o Universitário Evangélico de Curitiba, maior hospital particular e de caráter filantrópico do Estado, mantido pela Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba e inaugurado em 1959. Possui 680 leitos e realiza de 90 a 100 cirurgias por dia, com uma média de 2.500 cirurgias/mês. Atende faculdades de medicina, fisioterapia, nutrição, enfermagem, psicologia, biologia e teologia.

O Hospital do Idoso Zilda Arns, que acaba de completar um ano, foi apresentado pelo diretor geral da Fundação Estatal de Assistência Especializada em Saúde (FEAES), Gustavo Justo Schulz. A unidade atende casos agudos de condições crônicas mais frequentes no idoso de forma qualificada, ampliando o acesso principalmente à leitos clínicos, leitos de terapia intensiva bem como exames e procedimentos especializados com demanda reprimida. É implementada a referência à pessoa idosa no cuidado secundário, visando qualidade nos processos dentro de um modelo focado na Segurança do Paciente.

Reunião com a médica acusada de cometer eutanásia

A comitiva da FENAM se encontrou com a médica Virgínia Soares de Souza, acusada de apressar a morte de paciente na UTI do Hospital Evangélico com o intuito de escutar a mesma e prestar solidariedade. Ferreira explicou que antes de se julgar, é preciso analisar as versões e representar a categoria.

"Não vamos questionar e não estamos aqui sob aspecto jurídico. Isso compete à Justiça. Viemos trazer o papel da FENAM de solidariedade humana. Lutamos pelos direitos humanos e principalmente pela nossa classe".

Fonte: FENAM (com edição)

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